A TEORIA KEYNESIANA E O MONETARISMO

 

"A escola Keynesiana ou Keynesianismo é a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and money)[1] e que consiste numa organização político-econômica, oposta às concepções liberais, fundamentada na afirmação do Estado como agente indispensável de controle da economia, com objetivo de conduzir a um sistema de pleno emprego. Tais teorias tiveram uma enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado.

A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado como defendem os neoclássicos, uma vez que é determinado por um suposto "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. É por esse motivo que Keynes defende a intervenção do Estado na economia."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_keynesiana>

"Monetarismo
é uma teoria de economia monetária que enfatiza o papel da política monetária para a estabilidade macroeconômica de uma economia de mercado através de instrumentos como alteração na oferta de moeda e de outros meios de pagamento. Economistas monetaristas entendem que os objetivos da política monetária são cumpridos de maneira melhor ao criar metas de aumento da oferta monetária, e não ao engajar em política monetária discricionária.[1]

Essa teoria se desenvolveu principalmente no Departamento de Economia da Universidade de Chicago, pelos economistas que viriam a integrar o movimento conhecido como Escola de Chicago, liderados por George Stigler e Milton Friedman, ambos laureados com o Prêmio Nobel da Economia."
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Monetarismo>

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.

A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.

<https://www.economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html>

 

Se a prática da doutrina de Keynes trouxe inflação resultante do "nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial", o monetarismo só trouxe consequências ruins: grandes recessões.

 

A política dos monetaristas, abraçadas pelo neoliberalismo, que deixa tudo ao sabor do mercado, tem trazido crises severas.

 

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