A PROFUNDA CRISE DA FÉ E O DESEJO DE DOMÍNIO CATÓLICO

 

Papa quer "tornar Deus novamente presente", já que a presença de conhecimento o torna cada vez mais ausente.

 

Vaticano: Papa diz que mundo atravessa «profunda crise de fé»
Bento XVI quer que Igrejas cristãs falem a uma só voz sobre questões morais

Cidade do Vaticano, 27 jan 2012 (Ecclesia) – Bento XVI disse hoje no Vaticano que o mundo atravessa uma “profunda crise de fé”, acompanhada pela “perda do sentido religioso”, fatores que constituem “o maior desafio para a Igreja de hoje”.

Depois de sublinhar que a “renovação da fé” deve ser a “prioridade” de “toda a Igreja” e do diálogo ecuménico, o Papa expressou o desejo de que o “Ano da Fé”, a iniciar em outubro, contribua para “tornar Deus novamente presente no mundo”, refere a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O discurso aos participantes na assembleia da Congregação para a Doutrina da Fé, organismo que Bento XVI dirigiu antes de ser eleito Papa, centrou-se no diálogo ecuménico, no âmbito da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos, que terminou na quarta-feira.

A intervenção realçou os “bons frutos” do diálogo ecuménico mas alertou para o risco de uma falsa paz entre os cristãos e de um indiferentismo, que exigem “vigilância”.

Bento XVI pretende que os cristãos sejam unânimes nas questões morais, como a vida, família, sexualidade, bioética, justiça e paz, que constituem “um novo desafio para o caminho ecuménico: “Será importante falar sobre estes temas a uma só voz”, frisou.

É preciso “enfrentar com coragem também as questões controversas, sempre no espírito de fraternidade e do respeito recíproco”, acentuou o Papa, que valorizou os documentos resultantes dos diálogos ecuménicos mas advertiu que a “autoridade” da Igreja é “a única” que pode “julgá-los de modo definitivo”.

Os avanços no ecumenismo dependem, segundo o Papa, da distinção entre “a Tradição, com maiúscula, e as tradições”, ou seja, entre os fundamentos da fé e a forma como se expressam.

“Um passo importante” nessa distinção ocorreu na elaboração de medidas para os fiéis procedentes do Anglicanismo “que desejam entrar na plena comunhão da Igreja, na unidade da comum e essencial Tradição divina, conservando as próprias tradições espirituais, litúrgicas e pastorais que são conformes à fé católica", observou.

Há “uma riqueza espiritual nas diversas confissões cristãs que é expressão da única fé e dom para partilhar”, acrescentou.
RJM

<http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=89316>

 

É isso aí.  Ele valoriza documento ecumênico, quer unir-se aos outros cristãos, mas, na hora que se fala em autoridade, é a igreja dele que que tem que mandar.  É ela a única com capacidade de julgar questões morais, de família, sexualidade, justiça, paz, etc.  Quem lê a história sabe que justiça e que paz a igreja trouxe quando tinha o poder político nas mãos.

 

O papa percebe a grave crise da fé e quer “tornar Deus novamente presente no mundo”; pois, onde o conhecimento cresce, seu deus enfraquece.  Conhecimento presente é deus ausente.

 

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