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14/12/2008

 

“Os fumantes, quando comparados aos que nunca fumaram têm risco de 100% a 800% a mais de contrair infecções respiratórias bacterianas, viróticas agudas e crônicas, câncer de boca, laringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga, doenças circulatórias como aneurisma da aorta e distúrbios em vários órgãos” (Diga Não às Drogas, pág. 22).

"A Organização" (Organização Mundial de Saúde) "coleciona estatísticas sobre os malefícios desse vício, considerando a MAIOR CAUSA DE MORTES NO PLANETA, fazendo 2,5 milhões de vítimas por ano. O cigarro é responsável por 80% das BRONQUITES CRÔNICAS e por 90% dos casos de CÂNCER DE PULMÃO, de FARINGE e de BOCA. É óbvio, o aparelho respiratório é o que mais sofre, em contato direto com a fumaça, mas os componentes tóxicos não respeitam esse limite. Nas vias aéreas, não há muco que consiga prender o enorme volume de partículas trazidas em cada tragada. Boa parte dessas substâncias entram nos pulmões e, ali é absorvida pelo sangue. `Por isso, o cigarro está associado a diversos tipos de câncer, como o do PÂNCREAS e o de BEXIGA`, explica o pneumologista José Rosenberg, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo... O cigarro também é o causador de METADE DAS MORTES SÚBITAS POR INFARTO: `uma vez na circulação, seus componentes enrijecem as artérias`, diz o médico." (SUPERINTERESSANTE, janeiro/91, pág. 72).

"É um fato bem estabelecido que os fumantes aumentam significativamente suas probabilidades de contrair MUITOS TIPOS DE DOENÇAS FATAIS. Com efeito, os fumantes morrem, em média 68 por cento mais rapidamente do que os não-fumantes. Cada cigarro subtrai seis minutos da vida do fumante regular.

...A NICOTINA e outras substâncias contidas no fumo, que penetram os pulmões e se propagam por todas as partes do corpo através da corrente sangüínea e sistema linfático, contribuem para o aparecimento do câncer. O câncer do ESTÔMAGO, que pode assemelhar-se inicialmente a uma úlcera péptica, ocorre DUAS VEZES MAIS FREQÜENTEMENTE EM FUMANTES do que em não-fumantes. O câncer na extremidade inferior do INTESTINO GROSSO ... também aflige os fumantes com maior freqüência do que os não-fumantes. ... O hábito de fumar responde por 80 por cento dos cânceres das CORDAS VOCAIS.

Quando um fumante regular traga a fumaça de seu cigarro, ele inala profundamente, levando a fumaça às mais remotas partes do pulmão. A fumaça contém ALCATRÃO e NICOTINA os quais invadem milhares de alvéolos nos pulmões.

... Procedente dos pulmões, células cancerosas penetram os vasos sangüíneos e linfáticos, espalhando-se por todas as partes do corpo. AO TEMPO EM QUE UM DIAGNÓSTICO CONFIRMA A PRESENÇA DE CÂNCER DO PULMÃO, A ENFERMIDADE, EM GERAL, JÁ SE PROPAGOU ALÉM DA POSSIBILIDADE DE CONTROLE. Esta é a razão por que, mesmo hoje, com todas as expetaculares conquistas da ciência médica, o câncer pulmonar revela-se FATAL em 95 por cento dos casos.

... Um dos problemas de saúde de maior propagação no mundo contemporâneo é uma enfermidade conhecida como ENFISEMA PULMONAR. Essa doença tem muito em comum com o câncer pulmonar, pois ambas envolvem alterações nas células da superfície das passagens de ar do pulmão, e ambas estão relacionadas com o hábito de fumar.

O enfisema ocorre quando as células da superfície, devido a irritantes exteriores, começam a crescer anormalmente. Ao prosseguir tal crescimento, começam a bloquear os diminutos tubos de ar dentro dos pulmões, aprisionando dióxido de carbono no seu interior. Em vista de tal bloqueio a pessoa com enfisema acha difícil exalar o ar. Ao piorarem as condições, as paredes dos alvéolos incham e rompem-se sob os efeitos da pressão, provocando protuberâncias cada vez maiores, semelhantes a bolhas. As paredes dessas bolhas perdem a elasticidade como resultante da ação dos elementos químicos nos gases e alcatrões.

Pessoas com enfisema padecem de dificuldade em respirar, falta de energia e diminuição de eficiência. Finalmente não conseguirão cumprir as tarefas necessárias da vida. A interrupção do hábito de fumar capacita os pulmões a funcionarem outra vez com mais eficiência, contudo, as paredes danificadas do alvéolos jamais cicatrizarão.

O endurecimento das artérias (ARTERIOSCLEROSE) afeta maior número de pessoas e causa mais mortes (54 por cento de todos os óbitos) do que qualquer outra enfermidade.
Em anos recentes os médicos descobriram que a enfermidade está diretamente relacionada a um regime alimentar com elevado teor de gorduras. Ultimamente, pesquisa adicional tem demonstrado que a nicotina e, possivelmente, outros elementos químicos absorvidos do fumo, aumentam o acúmulo de depósito de gordura (principalmente em forma de colesterol) ao longo das paredes internas das artérias. Mas isso não é tudo. a nicotina também faz com que as artérias se contraiam. Essa combinação de acúmulo de gorduras e contração das artérias impede que os vasos sangüíneos supram o coração, o cérebro, extremidades e outros órgão de sangue suficiente. À medida que essas condições se tornam piores, ocorre, freqüentemente, a danificação dos tecidos. Chegando a tal estágio, basta um pequeno coágulo sangüíneo nos vasos contraídos para ocorrer um ATAQUE CARDíACO ou DERRAME." (Como Deixar de Fumar sem Engordar, págs. 4 a 12).

Um dos motivos de os fumantes estarem mais propensos a contrair doenças é o fato de que “cada cigarro destrói 25 a 50 mg de vitamina C . ‘Além disso, o tabagista não absorve bem a vitamina C que ingere." (Desfile, dezembro, 91, pág. 111).

“O cigarro deve ser evitado, porque acelera o ritmo de perda óssea, aumentando a probabilidade de desenvolvimento da osteoporose.” (Jornal de Casa, 4 a 10 de maio/97, caderno Especial Saúde, pág. 7).

Em um artigo sobre doenças cardiovasculares, a Revista Corpo traz o seguinte:

“O principal culpado, na opinião da Dra. Jaqueline Scholz Issa, cardiologista do Serviço de Prevenção Cardiológica do Instituto do Coração, em São Paulo, é o cigarro. Saiba o que ele faz:
. Reduz os níveis do bom colesterol.
. Diminui o calibre das artérias por onde o sangue passa.
. Pode lesar a parede dos vasos sangüíneos.
. Favorece a formação de coágulos no interior deles. Corpo de janeiro/96, pág. 76.

(Capítulo de Livre-se do Cigarro).

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