PETROBRÁS NOSSA, LUCRO DOS OUTROS

 

O plano político atual é reduzir gradativamente a produção das refinarias, para depois vendê-la a preço baixo a destinatários já previamente determinados, aumentar a venda e petróleo bruto e a importação de combustíveis, enquanto isso manter a Petrobrás uma empresa com grande valor de marcado, mas com o combustível cada vez mais caro, e todos nós pagando a conta, para enriquecimento de uns poucos.

 

"Na Arábia Saudita, o país com a segunda maior reserva de petróleo do mundo e 13º no ranking de menores preços, paga-se 54 vezes mais do que na Venezuela, mas o preço continua bem baixo: R$ 2,16 por litro.
A gasolina também é muito barata no Irã (R$ 1,02/litro) e no Sudão (US$ 1,24/litro), dois grandes produtores na Ásia e na África, respectivamente, e no Kuwait (US$ 1,27/litro).

São países que acabam comprometendo recursos fiscais para subsidiar a gasolina para seus cidadãos, porque, ao vendê-la a preços baixos internamente, renunciam a receitas que seriam obtidas na exportação de petróleo de acordo com os preços internacionais.

<https://g1.globo.com/economia/noticia/quais-os-paises-com-a-gasolina-mais-cara-e-mais-barata-do-mundo.ghtml>
 

Sabia que o Brasil também estava sendo preparado para poder beneficiar o povo com um combustível não muito caro, mas mudou a política e preferiu atender aos investidores?   E quem ganha e quem perde com isso?

 

"O Brasil é autossuficiente e exportador do produto. Se fosse o inverso, como no passado, ou seja, se fôssemos importadores de petróleo, seria justificável o reajuste do diesel, da gasolina e de derivados pela variação cambial.
Tão importante quanto o prejuízo imposto ao consumidor brasileiro pela política de paridade aplicada pelo senhor Parente, em relação aos preços internacionais do petróleo, é o fato de que a estatal exporta cerca de 400 mil barris/dia – o equivalente a 20% de sua produção de óleo bruto – para importar o equivalente em diesel e gasolina. Até aí, nada demais, pois exportaria se fosse o excedente. Mas esse não é o caso. O que é mais grave e suspeito é o resultado dessa nefasta política para a empresa e para o país, comprovada pela ociosidade de 28% na capacidade de produção de suas refinarias. Em outras, palavras, o que a empresa exporta poderia ser refinado aqui, criando renda, empregos e impostos para brasileiros. E, o mais importante, a um preço bem mais competitivo do que a estatal paga pelos produtos que importa. Um total contrassenso. Por esse motivo é imprescindível que a Petrobras pare imediatamente com essa política suicida e volte a refinar aqui, para ocupar a capacidade ociosa de suas refinarias. Brazil first, senhor Parente!"

<http://www.jb.com.br/editorial/noticias/2018/05/27/petrobras-da-pilhagem-a-justa-greve/>

 

Agora pergunto: o que aproveita ao povo brasileiro uma Petrobrás valendo muito no mercado mundial, dando estrondosos lucros aos acionista, aos importadores e aos especuladores, e o povo pagando caro por isso?  O alto preço dos combustíveis impacta alta de tudo, desde o produto agrícola que sai lá do interior e chega mais caro ao comerciante devido ao aumento do frete, até ao aumento de custo da indústria, que dependente também de combustível.

 

Uma operação matemática simples dá para entender a diferença que faria transformar em combustível os quatrocentos mil barris diários de petróleo exportados e deixar de comprar um combustível por um valor muito superior ao daquele petróleo bruto.   Isso possibilitaria vender o combustível bem mais barato, em benefício de todos nós, como se faz naqueles dois países acima citados.  

 

Veja mais sobre o plano do governo atual em

https://www.youtube.com/watch?v=-EQn42ES3RQ

 

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