ORIGEM E HISTÓRIA DO BIKÍNI
5/07/2011
O biquíni
(do inglês bikini) é um maiô de duas peças de tamanho reduzido, que
cobrem o busto e a parte inferior do tronco. Seu nome se deriva do
atol de Bikini, um atol do Pacífico onde se deu, em 5 de julho de
1946, um explosão atômica experimental.[1] Assim, pretendia-se
propor que a mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma
"bomba atômica". Na França, o termo é marca registrada.
A criação do biquíni é disputada por dois estilistas franceses:
primeiro, Jacques Heim apresentou o "átomo" como "o menor maiô do
mundo"; em seguida, Louis Réard mostrou o "bikini, menor que o menor
maiô do mundo" e ficou com a fama do criador da peça.
Mas no início mulheres não estavam preparadas para usar peças de
vestuário tão reduzidas, que mostravam o umbigo e foi proibido em
vários países incluindo Portugal. No entanto actrizes como Ava
Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os
preconceitos da época aderindo ao biquíni, como instrumento de
sedução em filmes e em fotos.
Nos anos 60 biquíni atingiu o auge de popularidade. Era muitas vezes
usado como adorno em filmes e músicas, e como contestação política e
social. Tornou-se um símbolo pop. No Rio de Janeiro tornaram-se
populares os famosos biquínis "fio dental".
Nos anos 90 a moda do fato de banho foi reavivada (especialmente por
causa dos efeitos nocivos provocados na pele pela exposição aos
raios solares), mas não tirou o lugar ao biquíni.(Wikiédia)
Não é a toa que a
famosa editora de moda Diana Vreeland (1903-1989) disse uma vez que o biquíni "é
a invenção mais importante deste século (20), depois da bomba atômica". O
lançamento do primeiro biquíni foi em 26 de junho de 1946 e causou o efeito de
uma verdadeira bomba. (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-historia-biquni/historia-do-biquini.php)
Micheline Bernardini dentro do
primeiro biquíni, em 1946
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Brigitte Bardot em cena do filme
"E Deus Criou a Mulher"
(1956)
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Ursula Andress em
cena do filme "007 Contra o Satânico Dr. No" (1962)
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Modelo tanga,
sucesso dos anos 70
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Modelo asa-delta
anos 80 |
Apesar de toda euforia
em torno do novo traje de banho, descrito por um jornal da época como "quatro
triângulos de nada", o biquíni não emplacou logo de cara. O primeiro modelo,
todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal, se comparado aos
de hoje, era comportado até demais. Entretanto, para os padrões da época, um
verdadeiro escândalo. Tanto, que nenhuma modelo quis participar da divulgação do
pequeno traje. Por isso, em todas as fotografias do primeiro biquíni, lá está a
corajosa stripper Micheline Bernardini, a única a encarar o desafio.
Na década de 50, as
atrizes de cinema e as pin-ups americanas foram as maiores divulgadoras do
biquíni. Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme "E
Deus Criou a Mulher", ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.
No Brasil, o biquíni começou a ser usado no final dos anos 50. Primeiro, pelas
vedetes, como Carmem Verônica e Norma Tamar, que juntavam multidões nas areias
em frente ao Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e, mais tarde, pela maioria
decidida a aderir à sensualidade do mais brasileiro dos trajes. A partir daí, a
história do biquíni viria se tornar parte da história das praias cariocas,
verdadeiras passarelas de lançamentos da moda praia nacional.
Na década de 60, a imagem sensual da atriz Ursula Andress dentro de um poderoso
biquíni, em cena do filme "007 contra o Satânico Dr. No" (1962) entrou para a
história da peça. Em 1964, o designer norte-americano Rudi Gernreich dispensou a
parte de cima do traje e fez surgir o topless, numa ousadia ainda maior. No
Brasil, essa moda não fez tanto sucesso quanto em algumas praias da Europa, mas
mesmo assim o então prefeito de São Paulo, Prestes Maia, chegou a proibir o uso
do topless em piscinas públicas.
Um modelo muito usado nos anos 60 era o chamado "engana-mamãe", que de frente
parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por
trás, um perfeito biquíni.
Mas foi no início dos 70, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor,
surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga. Nessa época,
a então modelo Rose di Primo era a musa da tanga das praias cariocas.
Durante os anos 80 surgiram outros modelos, como o provocante enroladinho, o
asa-delta e o de lacinho nas laterais, além do sutiã cortininha. E quando o
biquíni já não podia ser menor, surgiu o imbatível fio-dental, ainda o preferido
entre as mais jovens. A musa das praias cariocas dos 80 foi sem dúvida a então
modelo Monique Evans, sempre com minúsculos biquínis e também adepta do topless.
Nos anos 90, a moda praia se tornou cult e passou a ocupar um espaço ainda maior
na moda. Um verdadeiro arsenal, entre roupas e acessórios passaram a fazer parte
dos trajes de banho, como a saída de praia, as sacolas coloridas, os chinelos,
óculos, chapéus, cangas e toalhas. Os modelos se multiplicaram e a evolução
tecnológica possibilitou o surgimento de tecidos cada vez mais resistentes e
apropriados ao banho de mar e de piscina.
Toda essa intimidade brasileira com a praia, explicada pelo clima do país (em
alguns Estados brasileiros é verão durante a maior parte do ano) e pela extensão
do litoral que tem mais de 7 mil km de praias, podem explicar o motivo pelo qual
o Brasil é o país lançador mundial de tendências desse segmento.
(Fonte:
almanaque.folha.uol.com.br)
Atol de Bikini
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CURIOSIDADES