NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS
O ministro e a maconha: nunca antes na
história desse país
13/05/2009
por Valmir Nascimento Milomem
O Brasil é terra de ninguém mesmo. Por aqui acontecem coisas que até Deus
duvida. Exemplo claro: Ministro do primeiro escalão do governo federal (Carlo
Minc) participando de marcha pública pela descriminalização do uso da maconha. É
de estarrecer. Como disse Reinaldo: “Irresponsável. É isso o que Minc é. Ele é
ministro de Estado. Se vai a uma marcha da maconha, leva a voz do governo. A
música que embalou a passeata, como se noticiou, era a tal “Vou apertar, mas não
vou acender agora”, toda ela feita de referências um tanto desairosas à Polícia
— e, pois, ao estado —, em oposição à suposta esperteza da nata da malandragem”.
O refrão da música também é pura balela. Quem diz que só “vai apertar” é porque
já “acendeu” há muito tempo e, pior ainda, incentiva jovens e adolescentes a
acenderem também. Além da conduta do ministro do meio ambiente ser moralmente
repugnante é, também, logicamente paradoxal. Enquanto o governo tenta reprimir o
uso de entorpecentes, um dos seus maiores representantes age no sentido
contrário. Ora, como disse o próprio Jesus: Reino, cidade ou casa dividida
contra si mesma não subsistirá (Mt. 12.25).
Porém, infelizmente, parece que ideologicamente a casa não está tão dividida
assim, afinal a grande maioria dos ministros do primeiro escalão do governo Lula
são notórios defensores de políticas e idéias que afrontam diretamente os
valores morais e, sobretudo, cristãos, tanto é assim que após a marcha, o
ministro da maconha, digo, do meio ambiente, chegou a afirmar que a
descriminalização da maconha tem também o apoio de José Gomes Temporão (Ministro
da Saúde), [SAÚDE?!!!!!!!!!] Tarso Genro (Ministro da Justiça) e Nimário Miranda (Direitos
Humanos).
A depender da cosmovisão dessa turma que aí está no poder, ocupando cargos
chaves, responsáveis pelo direcionamento das principais ações governamentais e
também do país, o caminho para o esfacelamento moral da cultura brasileira já
está bem aberto, cujas conseqüências, vale anotar, acabam afetando toda a
sociedade. E não estou falando somente de uma ou de outra forma de pensar
isolada, não, mas de um conjunto sistemático de idéias que rompe os padrões de
retidão e de moralidade e valores familiares como nunca se viu na história desse
país. Realmente, esse é o refrão ideal.
Nunca antes na história desse pais, havíamos visto um presidente tão conivente
com a causa homossexual a ponto de chamar todos aqueles que lhes são contrários
de portadores de problemas mentais.
Nunca antes na história desse país, tivemos um ministro de saúde que levantou
com tanta empolgação a bandeira da liberação do aborto, dizendo tratar-se de
direito da mulher e questão de saúde pública.
Nunca antes na história desse país, o Sistema Único de Saúde patrocinou
cirurgias de mudança de sexo, enquanto outras pessoas vão morrendo em hospitais
públicos por causa da falta de médicos, equipamentos, remédios e estrutura.
Nunca antes na história desse país, o governo federal comprou tanto lubrificante
íntimo Ky Gel, cuja finalidade certamente não é amaciar pés rachados.
Nunca antes na história desse país,
um ministro do meio ambiente fez propaganda
pública que, indiretamente, fomenta o uso de entorpecentes.
Enfim, nunca antes na história desse país a moral foi tão vilipendiada
publicamente!
(Valmir Nascimento Milomem, comoviveremos.com/,13/05/2009).
Nem dito acima vou dizer que seja algo tão grave. Mas Ministro da Saúde apoiar uso de substância entorpecente, que a ciência mostra ser muito danosa à saúde, é realmente algo preocupante.
A maconha
“Produz efeitos físicos e psíquicos de forma aguda ou crônica – olhos avermelhados – boa seca – aceleração do coração – vontade de rir, podendo provocar calma e relaxamento ou angústia e tremores. Altera as percepções de tempo e distância, com prejuízos da atenção e da memória. Com a continuidade do uso podem ocorrer alucinações e delírios (‘viagens’). Com o uso prolongado pode ocorrer problemas respiratórios, redução dos hormônios, diminuição da produção de espermatozóides, diminuição da resistência às infecções, interferência na capacidade de aprendizagem e memorização, levando a um estado de falta de motivação. Em pessoas predispostas, favorece o aparecimento de doenças psíquicas.” (Ely Marcus Joviano Santos, Diga Não às Drogas, pág. 23)
Com a liberação da maconha, os resultados mais previsíveis seriam:
"1- O número de pessoas de que o Estado precisaria dispor para o controle do
uso de drogas seria bem maior do que o de que necessita para o controle das
armas, sendo esse o primeiro aumento dos custos da máquina pública.
2- Os tratamentos dos pobres viciados elevaria extremamente os custos do
sistema de saúde pública.
3- O lado artístico apologista das drogas elevaria formidavelmente o uso
dessas substâncias destrutivas.
3- Com todo o controle estatal inevitável, o tráfico continuaria e
provavelmente com maior volume. Basta observar que, mesmo não havendo
controle sobre o consumo de cigarros, já é bem grande o seu contrabando." (O QUE DEVERÁ ACONTECER SE AS DROGAS FOREM LIBERADAS)
O que podemos dizer de ministros que aprovam o uso de tal substância? É um retrocesso jamais visto na história deste país. É o agravamento dos problemas de saúde e da violência.