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O MARKETTING DA MORTE
“Até o início dos anos 80, o cigarro era aquele velho sinal
de charme. Nos filmes antigos, nem se fala. O cigarro deveria, pelo menos,
ganhar o Oscar de ator coadjuvante, por exemplo, em Casablanca. Em quase todas
as cenas, lá estava ele contracenando com Humphrey Bogart (o Tom Cruise, o Brad
Pitt ou o Leonardo DiCaprio da época), que morreu, precocemente, de qual câncer?
Câncer de pulmão, infeliz e obviamente.
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Em 22 de novembro de 1997, data que já podemos considerar como histórica, no
meio anti-fumo, os Sindicatos de atores, diretores e produtores de cinema de
Hollywood (Los Angeles, EUA), entraram na justiça contra as indústrias de
cigarro, pedindo indenização pelos prejuísos causados a todos os trabalhadores
da poderosa indústria cinematográfica americana. A utilização do cinema, como
fonte de influência para a juventude começar a fumar, pode ser constatada por
uma revelação recente (segundo o jornal O Globo - 9/12/97), de que o ator
Sylvester Stallone, recebera, em 1983, 500 mil dólares da indústria de cigarro
Brown & Williamson, para fumar cigarros da empresa em, pelo menos, cinco de seus
filmes.” (www.cigarro.med.br, pág. eletrônica do Dr. Jorge Alexandre Sandes
Milagres).
“Várias estrelas de Hollywood (sem qualquer alusão à marca de cigarro), que
foram muito conhecidas dos pais de vocês, morreram por causa de doença
tabaco-relacionada, tais como, John Wayne, Steve Macquen, John Houston, Robert
Mitchum, Melinda Mercury (fumante de 3 maços por dia), Sammy Davis Jr., entre
outras. Yul Brinner, um dos atores mais respeitados nos EUA, convocou uma
entrevista coletiva em que disse, para uma audiência atônita: "Eu estou com
câncer de pulmão. Se soubesse antes, o que o cigarro poderia me causar, jamais
teria fumado", morrendo, por esta doença, alguns meses depois. O maestro,
compositor e pianista, Leonard Berstein foi-se, devido à gravidade de seu
enfisema pulmonar (tres maços de cigarros por dia). Ele era considerado a maior
cultura musical deste século. O criador da Psicanálise (que não deixa de ser um
tipo de arte), Sigmund Freud, morreu de câncer na boca, de tanto fumar cachimbo.
Também não sendo artista, porém, presidente da Coca-cola há 15 anos, morreu por
câncer de pulmão, Robert Goizueta, em outubro/97. Entre nós, o diretor de
teatro, Flávio Rangel, emérito fumante, nos deixou por um câncer de pulmão. O
mesmo câncer que levara o Chacrinha (Abelardo Barbosa), o mais famoso e criativo
apresentador da televisão brasileira; o velho guerreiro, como era chamado, fora
realmente um guerreiro, pois, vencera o primeiro câncer de pulmão, sucumbindo ao
segundo, vinte e cinco anos depois. No final de novembro/97, o fumo levou pro
andar de cima o Zózimo Barroso do Amaral, um dos maiores colunistas sociais do
país, com apenas 56 anos. A lista dos que partiram por doença relacionada com o
fumo é imensa mas, estes exemplos nos parecem suficientes. Ou não?” (www.cigarro.med.br,
pág. eletrônica do Dr. Jorge Alexandre Sandes Milagres).
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