A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA TEM
CONSEQUÊNCIAS
A legalização da maconha tem
consequências
Escrito por Wagner Bento | 09 Janeiro 2014
Artigos - Direito
A quem interessa a destruição da família brasileira? A quem interessa o caos
social?
Recentes estudos coordenados pela OEA têm demonstrado que, em todos os países
onde houve algum nível de liberação das drogas, o consumo aumentou notadamente
entre os jovens. Nos lugares onde houve maior tolerância com a maconha, seu
consumo aumentou em razão da queda no preço do produto, verificando-se, também,
um maior consumo de outras drogas perigosas. Este é o caso de Portugal, Áustria,
Holanda, Reino Unido, alguns Estados americanos e o Brasil – onde, em 2006, a
legislação abrandou a pena para o consumidor.
Na Holanda, o consumo de maconha cresceu 5%. Eu vi a bela cidade de Amsterdã -
terra encantada do Rijksmuseum, StedelijkMuseum, Casa de Rembrandt, Casa de Anne
Frank, Museu Van Gogh e outros - infestada de pessoas,
principalmente jovens, exalando maconha de suas roupas pelos bondes. E
este mesmo espírito libertarian, que não mede as consequências sociais dessas
legalizações nefastas, incentiva, in pari passu, a perversão do turismo sexual
do Bairro da Luz Vermelha. Dos grandes canais e artistas às bandeiras verdes e
vermelhas da degradação moral, cultural e paisagística da capital dos Países
Baixos.
No caso português, uma pesquisa realizada pelo Instituto da Droga e
Toxicodependência (IDT) registrou que, entre 2001 – data em que foi implementada
a política de descriminalização da droga em Portugal – e 2007,
o consumo continuado de drogas registrou, em termos
absolutos, uma subida de 66%. De forma segmentada, a pesquisa apontou
ainda que, no período em análise, registrou-se aumento de
37% no consumo de Cannabis, de 215% no de cocaína,
de 57,5% no de heroína e de
85% no de Ecstasy.
Embora a psiquiatria brasileira confirme alguns benefícios clínicos pontuais da
Cannabis no tratamento de algumas doenças como o glaucoma, faz o alerta quanto
aos perigosos efeitos colaterais em longo prazo, tais como:
infertilidade, esquizofrenia e outras psicoses, e
desagregação social.
Uma pesquisa do Instituto Neurológico de Queensland, na
Austrália, estudou mais de 3.801 homens e mulheres nascidos entre 1981 e
1984 e os acompanhou por 21 anos para perguntar-lhes sobre seu uso de maconha,
avaliando os pacientes para episódios psicóticos. A conclusão:
jovens que fumam maconha por seis anos têm o dobro da
probabilidade de sofrer episódios psicóticos, alucinações ou delírios do que
pessoas que nunca usaram a droga.
Os efeitos reais sobre os jovens são inevitáveis: aumentando o consumo de
maconha, aumentará também a evasão escolar – por confusão
mental, diminuição da memória e rebaixamento da inteligência –, a taxa de
dependência química de outras drogas, índices de depressão e esquizofrenia.
Se já somos o maior mercado consumidor de crack do mundo e o segundo de cocaína,
temos perto de 10 milhões de jovens “nem-nem” (aqueles que nem trabalham, nem
estudam), um consumo frenético de Rivotril (ansiolítico, o segundo medicamento
mais vendido no país, algo em torno de 14 milhões de caixas/ano), 50 mil
estupros e 47 mil homicídios por ano, 58º lugar no ranking de educação no Pisa,
queremos ser o maior mercado de maconha, a ilustrar a nossa galeria de medalhas
de papelão queimado?
O que se passa no Brasil de hoje já foi diagnosticado por Viktor E. Frankl -
psiquiatra austríaco e fundador da logoterapia – em seu livro “Em Busca de
Sentido - Um Psicólogo no Campo de Concentração”, em que afirma categoricamente:
“há ampla evidência empírica de que as três facetas desta síndrome - depressão,
agressão, dependência de drogas - são devidas ao que se chama em logoterapia de
‘o vazio existencial’, um sentimento de vacuidade e de falta de sentido”.
A quem interessa a destruição da família brasileira? A quem interessa o caos
social? A quem interessa a falta de sentido?
<https://www.epochtimes.com.br/legalizacao-maconha-traz-serios-problemas-sociais-segundo-estudos>
Muito se
discute atualmente sobre benefícios ou malefícios da legalização das drogas. Aí
já estamos vendo fatos. Enquanto a recente liberação no Uruguai parece estar
dando certo, os que a liberaram há bastante tempo, embora satisfeitos no início
também, agora já estão sentido os resultados. Entre benefícios e malefícios,
estes sempre superam aqueles.
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