DIA INTERNACIONAL DO CLIMA

 

 

Dia Internacional do Clima - Já fizemos muito, mas ainda falta fazer Mais!
Ensino@Distância na ESMS
2014-05-14 às 06h00
Pedro Machado

Assinala-se hoje o Dia Internacional do Clima. Aproveito este espaço para chamar a atenção para as mudanças climáticas que se estão a registar no planeta. Veja-se o clima dos últimos dias: passamos literalmente, de um dia para outro, da lareira para a praia!


Como temos reparado, nos últimos anos, registou-se um aumento de eventos meteorológicos extremos, como secas, cheias e as frequentes ondas de calor e frio, com o clima, nas estações, a ser cada vez mais atípico.


O aquecimento global é a causa destas alterações climáticas, o aumento da temperatura terrestre, não só numa zona específica, mas em todo o planeta, aquecimento provocado pelo uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao efeito estufa.


Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente, o aquecimento global é hoje uma grande preocupação, há quem considere o maior problema que a Humanidade terá de enfrentar nos próximos anos!

Há cerca de um mês foi apresentado o relatório “Alterações Climáticas 2014: impactes, adaptação e vulnerabilidades”, o mais completo relatório desde 2007, elaborado pelo Grupo Intergovernamental de Especialistas em Evolução do Clima (GIEC), composto por 195 países.


Num resumo enviado aos decisores políticos, o GIEC adverte que os riscos serão “elevados a muito elevados” se ocorrer, até 2100, uma subida média de temperatura de 4 ºC, em comparação com o período pré-industrial. Mas alguns serão “consideráveis” mesmo que ocorra “apenas” uma subida de 1 a 2 ºC e, mesmo assim, as perdas anuais na economia mundial serão de 0,2 a 2%.

Há cada vez mais certezas de que as alterações climáticas irão trazer mais insegurança alimentar, mais tempestades e inundações costeiras, mais seca, mais e piores incêndios e Portugal não escapará a estes fenómenos, como aliás, já tem vindo a verificar-se nos últimos anos.

Agravamento dos fenómenos climáticos extremos (secas e ondas de calor, precipitação intensa e inundações ribeirinhas e costeiras, erosão costeira, aceleração de alterações nas espécies marinhas, nos recursos pesqueiros e na produtividade agrícola, são apenas alguns exemplos dos riscos de que Portugal já é vítima.

Todo o Planeta está na rota da catástrofe, se não agirmos de forma rápida e firme, a vida como a conhecemos estará literalmente em perigo.


Para inverter esta tendência, é fundamental a ação dos países mais poluidores, no entanto, todos os gestos contam.

Nos últimos anos, Portugal tem agido para inverter esta tendência e, alguns resultados são bastante positivos, mas há ainda muito por fazer.


Um estudo desenvolvido pela a OCDE, evidencia a tendência, em Portugal, na redução de emissões poluentes e na poluição agrícola nos recursos hídricos. Registou também progressos na gestão de resíduos, especialmente com o fim das lixeiras existentes em território português e com a implementação de tratamentos de resíduos cada vez mais protetores do ambiente.

No sector das energias renováveis, Portugal está no bom caminho, o desenvolvimento futuro deste sector é apontado como essencial para as estratégias nacionais de segurança energética, clima e desenvolvimento económico.

O principal desafio, a curto prazo, aponta para uma melhoria da relação custo-eficácia das políticas ambientais, ou seja, temos que fazer mais com menos.

Somos todos responsáveis por estas alterações, no entanto a minha convicção diz-me que acontecerá um retrocesso positivo em torno desta questão, através de uma educação ambiental mais rica e eficaz.


Podemos começar por pequenos, Grandes gestos: Separar os Resíduos de embalagens e coloca-los nos ecopontos para reciclar.


Temos que zelar pelo futuro das gerações vindouras!
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Temos uma guerra, batalha difícil a superar em relação ao clima.  Se de um lado os bons cientistas procuram dar alertas e sugerir medidas de prevenção do agravamento das condições climáticas, de outro há os negacionistas, mormente religiosos que estudam ciências com a finalidade de lançar dúvidas sobre as causas descobertas e soluções propostas.   Há pouco tempo, um dos conhecidos ministros religiosos americanos disse: “Eu sei quem fez o meio ambiente e sei que ele vai voltar e vai queimar tudo. Então, sim, eu dirijo um SUV”, disse o pastor, referindo-se ao popular modelo de carro entre os norte-americanos. Um SUV, apesar do conforto, é tido pelos especialistas como o modelo com piores índices de consumo de combustível e poluição."   Esse tipo de gente tem influência sobre uma grande parte da população, e isso prejudica em muito os esforços feitos contra o a deterioração do ambiente no nosso planeta.  Mas vamos em frente no sentido de conscientização a população, que está vendo os extremos climáticos cada vez mais graves.

 

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