DIA INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA ZERO À

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA

6 de fevereiro


"É tempo de ação global: vamos unir-nos, financiar e agir para eliminar a mutilação genital feminina.

As Nações Unidas assinalam o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina este sábado, dia 6 de fevereiro de 2021, sob o tema “É Tempo de Ação Global: Vamos Unir-nos, Financiar e Agir para Eliminar a Mutilação Genital Feminina”.

A mutilação genital feminina (MGF) é uma prática que envolve a alteração ou lesão da genitália feminina por razões não médicas e é reconhecida internacionalmente como uma violação dos direitos humanos.

A observação da data foi adotada com unanimidade pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012, através da Resolução 67/146. Em 2015, a MGF foi também incluída nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no âmbito do Objetivo 5.3, que apela à eliminação de todas as práticas nocivas.

A nível mundial, estima-se que cerca de 200 milhões de meninas e mulheres vivas hoje sofreram alguma forma de MGF. Os dados sugerem que esta é praticada em pelo menos 92 países do mundo.

<https://unric.org/pt/dia-internacional-da-tolerancia-zero-a-mutilacao-genital-feminina/>

 

"A MGF do Tipo I é predominante na Malásia, onde 93%[97][98] de mulheres de famílias muçulmanas, segundo um estudo de 2011 da Universidade de Malaya, foram mutiladas.[99] É amplamente considerado como uma tradição da Suna feminina, nos velhos tempos feitos por parteiras e agora por médicos.[100] As mulheres da Malásia reivindicam a obrigação religiosa (82%) como principal razão para a circuncisão feminina, com higiene (41%) e prática cultural (32%) como outros grandes motivadores para a prevalência da MGF. A Malásia é uma sociedade multicultural, a MGF é predominante na comunidade muçulmana, e não é observada entre as suas minorias budistas e hindus. Em 2009, a Comissão de Fatwas do Conselho Nacional da Malásia de Assuntos Religiosos Islâmicos decidiu que a circuncisão feminina era obrigatória para todas as mulheres muçulmanas, a menos que os seus métodos fossem prejudiciais.[101] Em 2012, o Ministério da Saúde do governo malaio propôs diretrizes para reclassificar e permitir a circuncisão feminina como uma prática médica.[102][103]"

97- «Malaysia». Stop FGM Middle East. Consultado em 25 de Fevereiro de 2018
98- «Female circumcision fear as fundamentalists roll back women's rights --Maldives women face more repression under a rising tide of religious fundamentalism, reports Ben Doherty from Male.». The Sydney Morning Herald. 25 de Janeiro de 2012

99- Amir, Hassan. (Dezembro de 2011). «Islamism and radicalism in the Maldives» (PDF). Calhoun: The NPS Institutional Archive
100- «Figh Academy VP endorses female genital mutilation». Minivan News – Archive. 6 de Fevereiro de 2014

101- <https://www.researchgate.net/publication/282633189_The_2009_Malaysian_Female_Circumcision_Fatwa_State_ownership_of_Islam_and_the_current_impasse>, 15 de Julho de 2015

102- <https://www.abc.net.au/news/2012-12-07/an-malaysia-debate-over-female-circumcision/4416298>,  7 de Dezembro de 2012

103- <http://www.stopfgmmideast.org/countries/malaysia/>, 25 de Fevereiro de 2018

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Mutila%C3%A7%C3%A3o_genital_feminina)

 

É lamentável que no século XXI ainda se pratica uma coisa dessa.   Mas religião, na maioria das vezes, não acompanha a evolução humana e permanece perpetuando barbaridades inaceitáveis em um mundo civilizado.

 

 

 

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