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DIA DO DIREITO À VERDADE
24 de março
O dia 24 de março foi estabelecido
como o Dia Internacional do Direito à Verdade em relação às graves
violações dos direitos humanos e à dignidade das vítimas, em 2010 pela
Assembléia Geral das Nações Unidas. Também no âmbito nacional dos Estados que
compõem o bloco, em 2002, a Argentina estabeleceu o dia 24 de março como o Dia
Nacional da Memória da Verdade e da Justiça em comemoração ao aniversário do
golpe de Estado de 1976.
Em novembro de 2020, serão 45 anos desde o início da operação de coordenação
repressiva regional implementada em 1975 pelas ditaduras do Cone Sul, denominada
Plano Condor, e dentro desse quadro, para este Dia Internacional do Direito à
Verdade em relação a Violações graves dos direitos humanos e da dignidade das
vítimas, algumas ações realizadas no âmbito da RAADH, e sob a coordenação da
IPPDH, em relação ao direito à verdade, são destacadas como Princípios
Fundamentais das Políticas Documents on Memory Sites, adotado pelos Estados do
MERCOSUL em 2012, e o Condor Documentary Archive (ADOC), um guia de arquivos e
coleções de documentos relacionados a violações graves dos direitos humanos na
região, que reúne informações sobre coleções documentais de Argentina, Bolívia,
Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai. Além disso, o relatório da Consulta Pública
sobre Memória, Verdade e Justiça, realizada em 2015, em Brasília, com a
participação de organizações sociais e organizações de direitos humanos, e a
publicação A 40 Years Condor: Da coordenação repressiva à construção políticas
públicas regionais de direitos humanos; e Arquivo de Memória Oral, Verdade e
Justiça. Por fim, o Sistema de Informação sobre Institucionalidade em Direitos
Humanos no MERCOSUL (SISUR), uma ferramenta interativa que permite explorar
políticas públicas, instituições e regulamentos sobre questões de direitos
humanos nos países da região e, em particular, em memória, verdade e justiça.
<https://www.ippdh.mercosur.int/pt-br/24-de-marco-dia-internacional-do-direito-a-verdade-em-relacao-as-violacoes-graves-dos-direitos-humanos-e-a-dignidade-das-vitima/>
Brasil celebra pela primeira vez
Dia Internacional da Verdade
Evento foi organizado por Maria Rita
Kehl, integrante da Comissão da Verdade
Mariana Timóteo da Costa
24/03/2013 - 18:14
SÃO PAULO - O ensaísta José Miguel Wisnik, colunista do GLOBO, estudava
Filosofia na USP em 1968, mesmo ano em que estudantes da Universidade de São
Paulo, que protestavam contra a ditadura, se enfrentaram com alunos defensores
do regime militar da particular Mackenzie. O local era o prédio da USP na rua
Maria Antônia, no bairro de Higienópolis. A Batalha da Maria Antônia, episódio
importante da história brasileira, foi lembrada neste domingo por cerca de 200
pessoas que foram à sede da USP celebrar, pela primeira vez no Brasil, o Dia
Internacional da Verdade. O evento foi organizado pela psicanalista e ensaísta
Maria Rita Kehl, integrante da Comissão da Verdade. O grupo investiga vítimas e
algozes do regime militar brasileiro (1964-1985). Um evento semelhante seria
realizado também no Rio.
<https://oglobo.globo.com/brasil/brasil-celebra-pela-primeira-vez-dia-internacional-da-verdade-7934198>
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