ATAQUE TERRORISTA EM LONDRES EM 2005
Explosões em Londres fazem Espanha relembrar atentados de 2004
07/07/2005 – 16h18
da Folha Online
As quatro explosões coordenadas ocorridas no sistema de transporte de Londres (Reino Unido), nesta quinta-feira, fizeram a Espanha relembrar os momentos de tensão e terror vividos há pouco mais de um ano. No dia 11 de março de 2004, dez bombas armazenadas em sacos explodiram no metrô de Madrid, matando 191 pessoas e deixando mais de 1.500 feridas
No ataque de hoje, também atribuído à rede Al Qaeda, uma série de quatro ataques terroristas causou a morte de ao menos 37 pessoas e deixou 700 feridos – 45 deles em estado grave.
A seqüência de explosões levou o caos às ruas da cidade, assim como ocorreu em Madri. Ônibus foram usados como ambulâncias e hotéis foram transformados em estações médicas. Funcionários do sistema de resgate, policiais e cidadãos comuns andavam pelas ruas na tentativa de ajudar as vítimas.
O premiê Tony Blair, que participava do G8 [grupo dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia], na Escócia, classificou a ação como um ato “bárbaro e cruel”. Já em Londres, Blair fez um pronunciamento à nação e disse que os responsáveis pelo ataque agiram em nome do islã.
Alerta máximo
O ataque ocorrido em Madri no ano passado foi cometido às vésperas das eleições gerais do país, e chegou a ser creditado ao grupo terrorista ETA. O ato comoveu os cidadãos, que, vestidos de preto, foram às ruas aos milhões para protestar contra o terrorismo e chorar por suas perdas.
O medo de reviver a mesma situação fez, nesta quinta, a Espanha acionar “todos os sistemas de alerta e prevenção” do país contra ataques terroristas. “Imediatamente após saber dos atentados de Londres dei ordens ao Ministério do Interior para que se ativem todos os sistemas de alerta e prevenção”, disse o premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.
O sistema alerta se encontra no nível 3. Isso significa “absoluta mobilização” das forças e corpos de segurança para vigiar locais de grande concentração de pessoas, como estabelecimentos comerciais, transportes públicos, eventos esportivos ou pontos turísticos.
O premiê espanhol disse que os serviços de segurança espanhóis estão em contato com as autoridades britânicas para “prestar toda a colaboração que for possível”.
Os cinco suspeitos estão ligadas ao ex-mineiro espanhol José Emilio Suárez Trashorras, suposto fornecedor dos explosivos à célula islâmica. Ele teria trocado os explosivos por haxixe.
Ataques
As explosões atingiram ônibus e trens no momento em que as pessoas se dirigiam ao trabalho, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda.
Os 37 mortos são vítimas dos ataques aos trens: 21 morreram em um metrô perto da estação de Liverpool Street, sete em outro trem que estava próximo da estação Moorgate e cinco na estação Edgware Road. Não há informação sobre o local da morte das outras vítimas.
A polícia de Londres disse que, até o momento, as autoridades britânicas não receberam nenhuma reivindicação dos ataques, mas um grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa divulgou um comunicado em uma página na internet reivindicando a autoria da ação.
Toda a rede subterrânea de transporte (metrô) está interrompida, a de trens trabalha parcialmente e os ônibus estão proibidos de circular no centro de Londres.
Com agências internacionais
<https://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u85481.shtml>
Aí está mais um ato de fé, que não é, como muitos dizem, “interpretação distorcida” do Alcorão, mas estrita obediência ao que o seu profeta mandou: “Deus cobrará dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso. Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos.” (Surata 9:111). “Infundiremos terror nos corações dos incrédulos” (Surata 3:151)
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