POR QUE ACREDITAMOS MAIS EM DINOSSAUROS -
- 27/03/2003 -

 

 

Algumas pessoas acham difícil entender por que nós acreditamos que existiram dinossauros há alguns milhões de anos e não cremos em muitas tradições relatadas na Bíblia há tão pouco tempo. Para espancar as dúvidas, vou apresentar aqui os dados que nos levam a aceitar, duvidar ou rejeitar alguma afirmação.

Tem gente que se diz Ateu, mas acredita, fervorosamente, mesmo sem ser do ramo, que um achado arqueológico, um pedacinho de osso possa ter pertencido a um animal que teria vivido cerca de trinta milhões de anos atrás. Porém, esta mesma pessoa, diz que não acredita que, há apenas dois mil anos, passou aqui pelo nosso planeta, o filho de Deus, Jesus Cristo, cujos ensinamentos encontram-se registrados em livros, escritos por seguidores e contemporâneos.

Parece que para essas pessoas, os ateus, quanto mais improvável o acontecimento, quanto mais longínquo, mais fácil de eles aceitarem, pois ficará difícil para todo mundo entender e explicar. Basta acreditar na ciência, no carbono, e pronto. Afinal, são trinta milhões de anos, não é pra qualquer um desacreditar
.” (Domingos de Oliveira Medeiros, “Ateu acredita em cada coisa!”).

Sem analisar os indícios em que firmamos nossas convicções, parece mesmo meio absurdo aceitarmos uma coisas apresentada como tendo existido há “trinta mil anos” e rejeitarmos o que algum dizem ter ocorrido há vinte ou trinta séculos. Mas, após uma explicação, creio que muitos leitores irão entender que não estamos aceitando tão cegamente uma coisa e rejeitando sem fundamento outra.

Primeiramente, vamos falar dos dinossauros e outros grandes animais extintos.


Os arqueólogos encontram um osso de uma parte do corpo de um animal. O tamanho de tal osso dá uma idéia aproximada do tamanho do corpo que o animal teria. Só aí já não precisamos ter nenhuma dúvida de que um dia existiu um animal enorme nessa terra. Sabemos que o nome não existia no tempo do animal, mas foi dado pelos cientistas atuais de acordo com as características dele, seja dinossauro, mamute, mastodonte, ..., assim como temos hoje hipopótamo, rinoceronte, elefante, etc.

Agora vamos ao tempo.

Os cientistas inventam determinado método de análise de data através de minerais radiativos. Avaliam alguns objetos que sabemos historicamente terem três ou quatro mil anos e o resultado do teste informa essa idade. Analisam alguma coisa que existe há mil anos, e o teste aponta mil anos. Então, sabemos que o método tem alguma coisa de confiável. Depois, eles testam algo desconhecido que acharam, e o resultado diz que aquilo tem dez mil anos. Se naquilo cuja idade conhecemos o método acertou, já temos uma razão para acreditar que esteja certa a idade indicada daquele objeto estranho.

Vamos admitir a hipótese de erro.

Provado que tal elemento químico diminui com determinada constância no tempo, o que possibilitou avaliar com precisão aquelas idades conhecidas; não estamos totalmente livres da existência de uma radiação maior ou menor em épocas de condições climáticas diferentes. Aí podemos até admitir que não haja precisão nas datações de objetos muito antigos. Todavia, por muito grande seja essa variação, que a idade real seja um décimo da apresentada no resultado, um osso apresentado com tendo trezentos milhões de anos terá trinta milhões de anos, desfazendo toda a teoria da criação apresentada pela Bíblia. E, mesmo que seja de trinta milhões de anos em lugar de trezentos milhões, não há como negar que os dinossauros existiram. É um fato provado com fóssil do animal.

Agora vamos aos relatos bíblicos.

Arqueólogos e estudiosos de histórias chegaram à seguinte conclusão:

Não há registro arqueológico ou histórico da existência de Moisés ou dos fatos descritos no Êxodo. A libertação dos hebreus, escravizados por um faraó egípcio, foi incluída na Torá provavelmente no século VII a.C., por obra dos escribas do Templo de Jerusalém, em uma reforma social e religiosa. Para combater o politeísmo e o culto de imagens, que cresciam entre os judeus, os rabinos inventaram um novo código de leis e histórias de patriarcas heróicos que recebiam ensinamentos diretamente de Jeová. Tais intenções acabaram batizadas de “ideologia deuteronômica”, porque estão mais evidentes no livro Deuteronômio. A prova de que esses textos são lendas estaria nas inúmeras incongruências culturais e geográficas entre o texto e a realidade. Muitos reinos e locais citados na jornada de Moisés pelo deserto não existiam no século XIII a.C., quando o Êxodo teria ocorrido. Esses locais só viriam a existir 500 anos depois, justamente no período dos escribas deuteronômicos. Também não havia um local chamado Monte Sinai, onde Moisés teria recebido os Dez Mandamentos. Sua localização atual, no Egito, foi escolhida entre os séculos IV e VI d.C., por monges cristãos bizantinos, porque ele oferecia uma bela vista. Já as Dez Pragas seriam o eco de um desastre ecológico ocorrido no Vale do Nilo quando tribos nômades de semitas estiveram por lá.” (SUPEREINTERESSANTE, julho/2002.

Embora, não devamos aceitar como verdade tudo que se registra como história, essas conclusões parecem muito bem fundamentadas. Se a arqueologia mostra que não existiam os lugares mencionados, não podemos pensar outra coisa que não seja mesmo uma história inventada para conduzir o povo.

E Jesus? A própria Bíblia nos mostra com bastante clareza que houve mais de uma pessoa dizendo-se o messias prometido pelos profetas, e que o os escritores cristãos do Novo Testamento adaptaram a um tal Jesus de Nazaré textos que nada tinha a ver com esse messias. O messias prometido por Miquéias não seria morto, mas dominaria os inimigos e estabeleceria o eterno reino de Israel. Veja: O MESSIAS DE BELÉM NUNCA EXISTIU NEM PODERÁ EXISTIR.  Além disso, nenhum escritor da época tomou conhecimento de uma pessoa crucificada chamada Yeshua, nem de um grupo que dissesse que seu líder executado tivesse ressuscitado; o que testemunha fortemente em favor da conclusão de que Jesus não existiu, sendo uma farsa inventada pelos romanos.

Como o próprio Jesus teria anunciado tudo deveria acontecer a partir dos seus dias até o fim do mundo e os fatos subsequentes seguiram um rumo diferente (Ver JESUS ANUNCIA O FIM DO MUNDO e a cronologia do fim do mundo em A ÚLTIMA SEMANA DE DANIEL), mesmo que Jesus tenha existido, não encontramos razão para tê-lo como um salvador e ressuscitador do mortos como prega o cristianismo.  Se formos considerar a existência de registros históricos e dados arqueológicos, parece mais que ele não tenha mesmo existido.   Ver
JESUS CRISTO NUNCA EXISTIU, OU, SE EXISTIU...

 

Ante os registros e vestígios existentes, temos muitas provas para acreditar na existência dos dinossauros, enquanto tudo nos aponta que as histórias bíblicas são, na maioria, apenas lendas.

 

Ver  MAIS

 

..

.