Em vez de remover montanha, a fé criou
montanhas de conflitos que não acabam mais. Graças a deus, a paz no
Oriente Médio está sempre distante.
Rabin e Arafat assinam Acordos de Oslo
Em 13 de setembro de 1993, o então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, o
líder palestino Yasser Arafat e o presidente americano Bill Clinton assinaram no
pátio da Casa Branca acordos pela paz no Oriente Médio.
Os acordos de Oslo foram uma série de acordos na cidade de Oslo, na Noruega,
entre o governo de Israel e o Presidente da Organização para a Libertação da
Palestina (OLP), Yasser Arafat, mediados pelo presidente dos Estados Unidos,
Bill Clinton. Assinaram acordos que se comprometiam a unir esforços para a
realização da paz entre os dois povos. Estes acordos previam o término dos
conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada
de Israel do sul do Líbano e a questão do status de Jerusalém.[1]
Principais pontos dos Acordos
A retirada das forças armadas israelense da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim
como o direito dos palestinos ao auto-governo nas zonas governadas pela
Autoridade palestina.
O governo palestino duraria cinco anos, de maneira interina, durante os quais o
status seria renegociado (a partir de maio de 1996).
Questões referentes a Jerusalém, refugiados, assentamentos israelenses nos
territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias, segurança e fronteiras.
O autogoverno seria dividido em:
Área A - controle total pela Autoridade palestina.
Área B - controle civil pela Autoridade palestina e controle militar pelo
Exército de Israel.
Área C - controle total pelo Governo de Israel.
Acordo de Paz
Oslo 2
Foi um acordo chave e complexo sobre o futuro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.
Foi assinado em Taba (na península do Sinai, no Egito) por Israel e a OLP em 24
de setembro de 1995 e então quatro dias mais tarde em 28 de setembro de 1995
pelo ministro principal Yitzhak Rabin de Israel e pelo presidente Yasser Arafat
da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) testemunhado pelo presidente
Bill Clinton dos Estados Unidos.
Em 1994, o então primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, o ministro
israelense de relações exteriores Shimon Peres e Yasser Arafat, o presidente da
OLP, receberam o Prêmio Nobel da Paz após a assinatura dos acordos,[2] "por seus
esforços para criar a paz no Oriente Médio".[3]
Os chefes tentaram a
paz. Todavia, a fé na
promessa divina de que judeus seriam donos do Oriente Médio, ainda alimentada
pelos radicais de direita, destruiu mais uma vez a tentativa de pacificação do
Oriente Médio. "O premiê Itzak Rabin
foi assassinado por um radical de direita em Israel no dia 4 de novembro de
1995. Minutos antes, ele havia participado de uma grande manifestação pela paz."