VOO UTA 772
O voo UTA 772 foi uma rota comercial feita por um DC-10 entre
Brazzaville, na República do Congo e Paris, na França, com escala em
N'Djamena,
no Chade. Em 19 de setembro de 1989, uma bomba explodiu a bordo do avião,
matando todos os seus ocupantes.
O voo
O avião partiu de N'Djamena às 13h13 no horário local. Às 13h59, depois de o DC-10
alcançar o nível de voo 350 (35 mil pés de altitude) em condições totalmente
normais, todo o conta(c)to com o voo 772 foi perdido. Uma bomba havia explodido
no porão de carga dianteiro do avião na localização 13R, fazendo com que a
aeronave se desintegrasse em pleno voo. O artefa(c)to estaria escondido na
bagagem e teria embarcado no avião em Brazzaville.[1]
Responsabilidade pelo ataque
Uma agência de notícias em Londres recebeu um telefonema de um anônimo, segundo
o qual a Jihad Islâmica seria responsável
pela explosão. O anônimo exigiu a libertação do xeique Abdel-Karim Obeid, que
havia sido sequestrado no sul do Líbano em julho de 1989 por forças de
Israel.[2] A agência recebeu um novo telefonema de um anônimo, o qual dizia que
um grupo de resistência do Chade havia sido responsável.
Entretanto, vários anos mais tarde, o governo da Líbia, se tornaria o principal
suspeito, visto que em 1999, Muammar Gaddafi admitiria sua participação direta
no planejamento do atentado de Lockerbie. Gaddafi aceitou pagar US$ 35 milhões
como indenização às vítimas, porém, com a condição explícita de que
o governo da
Líbia não teve participação no ataque contra o voo 772.[2] O motivo para o
pagamento dessas indenizações seria o embargo imposto à Líbia em 1993 que foi
suspenso temporariamente em 1999.