RELIGIÃO E DIREITO

 

A religião, muitas vezes, diz ser correto algo que para o Direito não é justo; pois enquanto o direito é moderno, a religião permanecesse retrógrada.

 

O direito evolui, enquanto a religião permanece baseada em pensamento obsoleto. O direito laico se pauta em estudos sobre a realidade vivida pela sociedade do momento.  A religião, por sua vez, tem como princípios imutáveis aquilo que um povo bárbaro de três, quatro ou cinco mil anos atrás pensava ser direito e vontade de um ser onisciente.  Aí está o risco de o Estado ter normas criadas por religiosos.

 

Jeffrey Dahmer, serial killer e canibal convicto, fazendo 17 vítimas entre homens e meninos, foi condenado pela justiça e perdoado pela igreja.  Rivaldo Albuquerque, médico, salvou uma criança estuprada de uma vida de constrangimento, autorizado pela justiça, mas foi condenado pela igreja, que, só não o matou, porque hoje não tem o poder que tinha na Idade Média.

 

Quem matar, ou roubar, ou cometer qualquer outro crime e se arrepender depois tem o perdão da igreja.  Mas quem salvar a vida de uma criança grávida em decorrência de estupro é condenado.  Aí está a mais tosca concepção de justiça que, indiferente ao progresso humano, ultrapassou séculos e milênios, subsistindo nas mentes de milhões de pessoas ainda no Século XXI.

 

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