RAJ E CONFRONTOS SANGRENTOS
Mais de 2 milhões se reúnem no Monte
Arafat para peregrinação a Meca
A caminhada é um dos cinco pilares do Islã que todo fiel deve cumprir pelo menos
uma vez em sua vida
Publicado em 20 ago 2018, 15h58
Muçulmanos oram do lado de fora da Mesquita Namira na cidade de Meca, Arábia
Saudita - 20/08/2018
Zohra Bensemra/Reuters
Mais de 2 milhões de muçulmanos se reuniram nesta segunda-feira (20) no Monte
Arafat, a leste de Meca, na Arábia Saudita, para participar do momento mais
importante da peregrinação anual à cidade.
Desde o amanhecer, os 2.368.873 de peregrinos subiram ao monte para pedir
clemência a Deus, segundo as autoridades sauditas. Com as mãos para o alto, cada
peregrino repetiu “Allahu Akbar” (“Deus é grande”, em árabe) antes de declarar
solenemente que “o único Deus é Alá”.
Os fiéis, vestidos com túnicas brancas, iniciaram a caminhada até Meca no
domingo à noite. Alguns acompanhavam parentes em cadeiras de rodas, e muitos
carregavam água para o longo trajeto.
Os muçulmanos acreditam que o profeta Maomé orou e pronunciou seu último sermão,
o de despedida, no Monte Arafat – Montanha da Piedade, em português.
Após a passagem pelo monte, os peregrinos seguiram para Mozdalifa para recolher
pedras que serão usadas no apedrejamento das colunas que representam Satanás.
O hajj, como é conhecida a peregrinação para Meca, terminará
oficialmente na terça-feira (21) com a festa do sacrifício (Eid Al Adha).
Os peregrinos sacrificarão um animal para recordar o sacrifício de Abraão, que
esteve a ponto de imolar o filho quando o arcanjo Gabriel mandou que ele o
substituísse por um animal. Os muçulmanos, assim como os cristãos, seguem também
a Bíblia judaica.
A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do Islã, que todo fiel deve cumprir
pelo menos uma vez em sua vida se tiver meios para isso.
Desde 1987, milhares de pessoas morreram em tumultos ou confrontos entre
policiais sauditas e peregrinos iranianos – Arábia Saudita e Irã são
rivais na disputa pela hegemonia no mundo islâmico.
Este ano, as autoridades sauditas proibiram qualquer manifestação de caráter
político durante a peregrinação. Em 2015, o hajj teve um final trágico, quando
um tumulto provocou 2.300 mortes, incluindo centenas de iranianos.
Após um ano de boicote, os iranianos retornaram a Meca em 2017 e, neste ano,
86.000 cidadãos do país devem participar na peregrinação.
Muçulmanos oram do lado de fora da Mesquita Namira na cidade de Meca, Arábia
Saudita – 20/08/2018 Zohra Bensemra/Reuters
(Com EFE e AFP)
<https://veja.abril.com.br/mundo/mais-de-2-milhoes-se-reunem-no-monte-arafat-para-peregrinacao-a-meca/>
“Allahu Akbar” (“Deus é grande”, em árabe), grande causa de barbaridades.
Em nome de Allah, a matança começou com Maomé e continua com os terrorista e com
as autoridades muçulmanas onde podem mandar e praticar suas atrocidades. E
conflitos de muçulmanos contra muçulmanos são abundantes e com muitas mortes, e
Allah nunca está ali para defender ninguém.
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