A BESTA DO APOCALIPSE

Quem seria a besta?


“Aqui está a sabedoria. Quem tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apoc. 13:18). Quem será ela, ou melhor, seria ela?


“A antiga astrologia dividia o céu estrelado em 36 constelações. Estas eram representadas por diferentes amuletos chamados ‘Sigilla Solis’, ou selo do Sol. Esses amuletos eram usados pelos sacerdotes pagãos e continham todos os números de 1 a 36. Por meio dessas figuras eles diziam poder predizer acontecimentos futuros. Tais amuletos eram usualmente feitos de ouro, visto ser o amarelo a cor solar para serem conduzidos eles eram envolvidos em seda amarela, supondo-se que o portador recebia desse modo os benéficos poderes que se criam emanar dessa jóia. Os desenhos tirados de fotografias tomadas em 1910, mostram com efeito amuletos existentes então no Museu Britânico. Eles revelam a veneração que os antigos tinham pelo deus-Sol. De um lado do nº 1 vemos o deus do Sol em pé sobre um leão. Isto indicava a posição do Sol na constelação de Leão durante os dias quentes de agosto. No verso está escrito: ‘Nachiel’. o que significa ‘inteligência do Sol’, e em 36 quadrados estão arranjados os números de 1 a 36 (ver diagrama) de tal modo que qualquer coluna, horizontal ou verticalmente somada, e também as diagonais que se cruzam no quadrado, dão 111. A soma das seis colunas computadas horizontal ou verticalmente é 6 x 111, ou 666.” (O Apocalipse Revelado, págs. 142 e 144).

“‘O Deus Oculto’ de Babilônia”, Saturno, “em caldaico ou aramaico a pronúncia é ‘S-T-U-R’”, é também apresentado como formando o número 666, dando-se naquela linguagem os valores de 200 (S), 60 (T), 400 (U) e 6 (R). Idem, pág. 145.
“A linguagem sagrada dessa igreja tem sido por séculos, mediante decreto, não o grego ou o hebraico, mas o latim. Quando o papa fala ex-cátedra, fala em latim. Até recentemente a missa era dita em latim, unicamente. A antiga palavra grega para designar a pessoa de ‘fala latina’ é lateinos”. Roy Allan Anderson mostra o número 666 nessa palavra, somando os valores gregos 30 (L), 1 (A), 300 (T), 5 (E), 10 (I), 50 (N), 70 (O) e 200 (S). Idem, pág. 148.
“Quando o ramo italiano da igreja cristã abriu caminho para a supremacia e procurou controlar a igreja universal, ou católica, tornou então a Igreja Católica Romana, ou igreja da Itália. E é significativo que este nome em grego - ITALIKA EKKLESIA - ‘Igreja Italiana’, também dá 666.” I (10), T (300), A (1), L (30), I (10), K (20), A (1), E (5), K (20), K (20), L (30), E (8), S (200), I (10) e A (1) = 666. Idem, pág. 148 e 149.
O mais falado de todos entre os adventistas é o título Vicarius Filii Dei, “...incorporado à Lei Canônica da igreja católica romana: ‘Beatus Petrus in terris vicarius filii Dei videtur esse constitutus’ - Decretum Gratiani, prima pars., dist. 96.” Idem pág. 150.
Em algarismo romano o título soma também 666: V (5) I (1) C (100) A (0) R (0) I (1) U (5. A letra U surgiu do V no latim antigo, tendo o mesmo valor) S (0) F (0) I (1) L (50) I (1) I (1) D (500) e (0) I (1) = 666.
Além desses nomes apresentados por Roy Allan Anderson, Severino Pedro da Silva, teólogo pertencente a grupo religioso bem distinto, apresenta o nome “TEITAN” (300+5+10+300+1+50), nome grego equivalente a Satanás. (Apocalipse Versículo por Versículo, pág. 186).

“Quando o nome de ‘Nero Caesar’ passa para o equivalente hebraico é ‘Nrom Ksr’. Nas línguas primitivas comumente usavam-se letras para a numeração e contas, como era o caso do sistema romano. O V. valia 5; o X, 10; o C, 100 etc. Assim, no hebraico equivalente numérico seria: N igual a 50; R, 200; O, 6, N, 50;; K, 100; S, 60 e R, 200. O total dava 666” (Idem, pág. 187).
Até Adolf Hitler foi enquadrado no número: “No alfabeto inglês, a começar com a letra A valendo 100; com o B valendo 101; o C, 102; e assim por diante, as letras seguintes terão valor certo. Assim, H será 107; I, 108; T, 119; L, 111; E, 104; R, 117. Total (Hitler) dará 666.” (Idem, pág. 187).

BILL GATES. “ O verdadeiro nome do Bill Gates, dono da Microsoft, é William Henry Gates III. As letras do nome, são um código ASCII.(American standard code for information interchange). Para cada uma das letras, há um número, e a soma de todos é 666, que é o numero da besta: B=66, I=73, L=76, L=76, G=71, A=65, T=84, E=69, S=83, I=1, I=1 ,I=1.” (Reinaldo Ferraz, O Apocalipse, pág. da Internet).

Além desses nomes, vale a pena lembrar que ELLEN GOULD WHITE, a profetiza adventista que tanto publicou o nome do papa como sendo a verdadeira besta do Apocalipse, também soma o número 666. Os dois LL do primeiro nome, em romano, somam 100; do segundo nome, o U, como acima explicado em relação ao título papal, vale 5, o L, 50 e o D, 500; o W (que é U duplo ou V duplo) vale 10 (5+5) e o I, 1, totalizando 666.
Veja o gráfico:
 



 

O NOME MAIS PROVÁVEL


Diante de tantas bestas, cabe lembrar que, se João estava escrevendo no período da grande tribulação, (Mateus, 24: 15, 21; Daniel, 12: 1), em que, segundo os cristãos primitivos, Jerusalém estava sendo pisada pelos gentios (Lucas, 21: 20, 24; Daniel, 12: 11; Apocalipse, 11: 2), considerando-se que, embora não haja registro da época, dizem que Nero iniciou a perseguição aos cristãos por volta do ano 64, levando à destruição de Jerusalém em 70, provavelmente o nome de Nero, hebraico NRON CZR (veja explicação retro) deveria estar passando por sua cabeça.

 
Como a palavra grega lateinos” (pessoa de língua latina), somando os valores gregos 30 (L), 1 (A), 300 (T), 5 (E), 10 (I), 50 (N), 70 (O) e 200 (S), forma o número 666, parece ainda mais adequado que João estivesse referindo-se a esse nome, vez que o império visto como a besta era o de língua latina.

O INÍCIO DO ASSOLAMENTO


Analisando em conjunto vários textos bíblicos, não pode restar dúvida de que a grande tribulação segundo os primeiros cristãos foi o cerco e destruição de Jerusalém.
Veja, na associação dos textos, como situar no tempo o assolador e a grande tribulação de que falou o profeta Daniel.
"Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel no lugar santo (quem lê entenda)" (Mateus, 24: 15). "Quando, pois virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" (Lucas, 21: 20). "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus, 24: 21). “Haverá um tempo de angústia, tal qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo” (Daniel 12: 1). "Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias." (Daniel 12: 11). "E, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles" (Lucas, 21: 20). "Estes por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa." (Apocalipse, 11: 2).
A tirada do costumado sacrifício, na visão cristã, se fez pelo sacrifício de Jesus. Se a grande tribulação seria de três anos e meio ou quarenta e dois meses (Daniel, 7: 25; Apocalipse, 13: 5; 11: 2), e haveria mil e duzentos e noventa dias depois que o costumado sacrifício fosse tirado (Dan. 12:ll), contando cada ano como um dia, só se poderia admitir que a grande tribulação começasse trinta anos após a morte de Jesus, período aproximado entre a data dada como a da crucifixão e o início do cerco a Jerusalém. Os gentios (povos não judeus) pisaram Jerusalém por um período muito maior do que mil e duzentos e sessenta anos; mas que o que estava escrito naqueles dias era referente à destruição do ano 70, não há como negar. Se Jesus não voltou após os mil e duzentos e noventa dias, transferir o cumprimento da profecia para outro tempo não vai resolver o problema para sempre.

QUEM SERIA A BESTA?
BILL GATES? Quais são sete cabeças e quais são os dez chifres de Bill Gates? Alguém dirá que isso se formará no futuro. Entretanto, ainda que fosse isso possível, o obstáculo intransponível seria enquadrá-lo no tempo.

ELLEN GOULD WHITE? O seu nome forma o número 666, parando por aí. Nasceu, cresceu, envelheceu e morreu, sem exercer qualquer poder político, em nada se aproximando do bicho de sete cabeças e de dez chifres.

ADOLF HITLER? Grande e intrigante coincidência numérica e desejo de dominar o mundo. Todavia, nada mais de semelhança com a fera apocalíptica. Não teve o apoio de dez reinos (apoc. 12), nem foi um de uma sucessão de sete chefes políticos (Apoc. 17:ll).

PAPAS? O domínio papal foi longo; massacrava a todos os que se opusessem aos seus dogmas; é dado pelos adventistas como a última das sete formas de governo romano, também como a sétima potência que dominou o mundo; subordinava os reinos que resultaram da desintegração do Império Romano, que, segundo os adventistas foram dez, embora fossem, segundo outras informações, em maior número. Os adventistas apontam os anos de 538 a 1798 como o domínio de “um tempo, dois tempos e metade de um tempo”, “mil duzentos e sessenta dias” ou “quarenta e dois meses”. Contudo, o versículo 11 do capítulo 12 de Daniel aponta “mil duzentos e noventa dias” após ser tirado o “sacrifício contínuo”, que, segundo os cristãos, seria a morte de Jesus. (Na realidade, o texto de Daniel falava da supressão do sacrifício contíno do santuário judaico por Antíoco IV, que quase extinguiu a religião judaica).  Mateus e Lucas relacionam o assolador com o cerco e destruição de Jerusalém, ficando difícil transferirmos o período para datas posteriores.

O SUCESSOR DE JOÃO PAULO II?
“O Papa Leão XIII, teve uma visão na qual satanás desafiava a Deus, dizendo que se o século XX lhe fosse entregue, ele destruiria a igreja e o povo de Deus.
Deus aceitou o desafio, e para contrapor à satanás, constituiu Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo.
Imitando a Santíssima Trindade, satanás se organizou em três espíritos impuros: o dragão vermelho (apoc. 12-1), que é o comunismo; a besta semelhante a uma pantera (apoc. 13-1), que é a maçonaria e a besta semelhante a um cordeiro (apoc.13-11), que é a maçonaria infiltrada na igreja, que conseguirá eleger o próximo papa.”
... O mais poderoso instrumento da besta negra será a besta semelhante a um cordeiro (apoc. 13,11), que nada mais é que o sucessor de João Paulo II.
O sucessor de João Paulo II, é aquele a que se refere II Ts 2,3-4: o homem ímpio, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo que se chama Deus, ou que se adora, chegando a sentar-se pessoalmente no templo Santo de Deus, e querendo passar por Deus.
Esse papa infernal, que será levado ao poder pela besta negra (maçonaria), terá um poder como jamais visto na história, a ponto que ninguém possa vender ou comprar, se não tiver a sua marca ou o número do seu nome (apoc.13,17), ou seja, quem não aceitar o seu domínio não receberá uma espécie de cartão de crédito universal, e não poderá comprar coisa alguma em todo mundo. Atualmente, através de cartão de crédito internacional, já se compra em qualquer parte do planeta.” (Página da Internet: Apocalipse.com.br).


Aí, o próprio “Vicarius Filii Dei” (representante do Filho de Deus, segundo o Catolicismo) sucessor de São Pedro, como pretendem, estaria vendo um de seus sucessores como instrumento bestial, ou uma besta. Como deverá o próximo papa receber as (infalíveis???!!!) palavras um de seus antecessores? Não deverá gostar.
Como vimos no capítulo As Sete Cabeças da Besta (A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro), até o próprio João Paulo II já foi interpretado como devendo ser a Besta. O nome Ioannes Paulus Secundo também contém a soma do número 666: I (1) O A N N E S P A U (5) L (50) U (5) S S E C (100) U (5) N D (500) O = 1+5+50+5+100+5+500=666.

Mas João Paulo II nem seu sucessor nunca teria poder para tudo isso.

IMPÉRIO ROMANO? Aqui podemos encontrar elementos harmônicos com as profecias.  Embora os registros históricos não confirmem a existência de Jesus, afirmam os cristãos que Nero, o instaurador da perseguição, começou aproximadamente trinta anos após a morte de Jesus, coincidindo com a diferença entre os “mil duzentos e noventa dias” de Dan. 12, 11) e os “mil duzentos e sessenta dias” constantes dos outros textos. O seu nome formava o número 666, como acima demonstrado. Se João escrevia próximo do ano 100, estaria sob o domínio do sexto imperador a contar de Nero. O imperador seguinte deveria durar pouco tempo. O oitavo deveria ser a “besta que era, não é e está para vir do abismo” (Apoc. 17: 8) No entanto, parece muito absurdo que João imaginasse que esse imperador completasse o período de perseguição. Se, todavia, considerarmos os sete reis como as sete potência mundiais (Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e Papado, João realmente estaria vivendo no período do sexto rei, o que parece mais lógico. Até aí, teríamos em detalhes o que imaginava o velho João na Ilha de Patmos.   E, como Roma era a cidade edificada sobre sete montes (Apocalipse, 17: 9) chamada de "urbe septicolis", segundo afirmam alguns estudiosos, não há como negar que ele estivesse se referido a esse império.  "E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra" (versículo 18).   A cidade que reinava nesses dias era Roma.

E recentemente surgiu outra versão do número da besta. Aí ela seria o próprio cristianismo. Se somarmos os números das letras que têm valor de algarismo romano no título “IESVS CRISTVS FILII DEI” (Jesus Cristo Filho de Deus), encontramos o número 666. Também em “SIGNAL DA CRVX” (sinal da cruz).

O nome "Iesvs Cristvs Filii Dei", porém, não é correto. A tradução de Jesus Cristo Filho de Deus é Iesvs Cristvs Filivs Dei. A forma latina FILII significa "do filho". Assim, o nome fica sendo Jesus Cristo do Filho de Deus. "Vicarivs Filii Dei" está correto, porque significa "representa do filho de deus".

O PROBLEMA DO FIM DOS TEMPOS
E os fatos subseqüentes? Nesse ponto é que se situa a grande dificuldade profética. Como o cerco e destruição de Jerusalém foi claramente considerado o início do tempo de angústia tal qual nunca houve (Daniel 12:1), grande tribulação “como nunca houve... nem haverá jamais” (Mateus, 24: 15), o fim do tão comentado período deveria ocorrer no Século XIV. Jesus disse, segundo Mateus, que, “logo após a tribulação daqueles dias”, ocorreriam os grandes acidentes astronômicos, escurecimento do Sol e da Lua, a hoje inconcebível queda das estrelas e, em seguida seu aparecimento nas nuvens do céus, com poder e muitas glória. Os adventistas do sétimo dia já encontraram escurecimento do Sol e da Lua e até queda de estrelas, queda esta que não foi mais que a queima de fragmentos do cometa Tempel Tuttle (veja no capítulo As estrelas não caíram sobre a Terra). O retorno do Salvador, por sua vez, tem sido esperado em várias datas e ainda nos nossos dias há quem se aventura a prevê-lo. Há os que ainda aguardam a grande tribulação. Todavia, como estará escrito que aquele período iniciado com o cerco de Jerusalém seriam como nunca houve nem haverá jamais, é um contra-senso aguardar tal tempo de angústia. Creio que veremos passarem todas as datas que estão sendo marcadas como passaram as anteriores. Será que passando estas, ainda surgirão novos marcadores do epílogo da nossa história? (A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro, págs. 93-114).

 

De tudo que foi analisado acima, podemos concluir que o escritor cristão tenha falado do império romano.  Só esse império tinha o poder na época, tinha a cidade edificada sobre sete montes e que reinava sobre os reis da região, que eles chamavam os reis da Terra.

 

Obs: Vale lembrar que essa grande tribulação dita pelos cristãos foi adaptação dos textos de Daniel, textos esses que falavam de Antíoco Epífanes, rei sírio que destituiu o sacerdote ungido dos judeus e o substituiu por outro sacerdote escolhido de Antíoco, para sacrificar  porco e outros animais que os judeus consideravam imundos, contaminando os santuário judaico.  E, nesse tempo, que foi aproximadamente três anos e meio, Antíoco mandava matar quem se opusesse às suas leis, matando milhares de judeus e quase acabou com o judaísmo.  No fim, Judas Macabeu preparou um exército que derrotou o exército sírio, e então, o santuário foi restaurado.  Essa história está nos livros dos Macabeus, livros estes que não existem nas bíblicas evangélicas, mas existe na bíblia católica.  Na realidade a profecia de Daniel falava de Antíoco, e os cristãos a adaptou a Roma, e depois da Reforma Protestante, outros cristãos adaptaram para a Igreja Católica.
 

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