Ao menos 42 pessoas foram mortas na aldeia de Omaria, 50 km ao sul de Argel, a
capital da Argélia. Fundamentalistas islâmicos são acusados do massacre.
Um grupo de 30 pessoas armadas com espadas, facas e machados atacou a aldeia
anteontem. Entre as vítimas estão 17 mulheres e três bebês, disseram
testemunhas.
Segundo elas, os atacantes eram fundamentalistas islâmicos.
Atos de crueldade caracterizaram os assassinatos. Muitas
das vítimas foram mutiladas, e uma grávida teve a barriga aberta e o feto
cortado em pedaços. Outras 25 pessoas ficaram feridas no ataque, informou
o jornal "Liberté".
As mortes de Omaria acontecem 24 horas depois do pior massacre ocorrido na
Argélia nos últimos cinco anos. Na terça-feira, 93 pessoas foram mortas em
aldeia ao sul de Argel a golpes de faca e foice.
Os ataques a vilas remotas do sul de Argel, área fortemente muçulmana, começaram
no final do ano passado. A estratégia é vista como meio de desestabilização
política, punição aos que não se juntam aos rebeldes ou como atos de vingança
que atingem parentes de membros das forças de segurança do país.
O massacre de anteontem eleva para cerca de 420 o número de vítimas do
fundamentalismo no mês de abril. Os atos terroristas se intensificam à medida
que se aproximam as eleições de 5 de junho, data prevista para as primeiras
eleições gerais dos últimos cinco anos. O terrorismo islâmico na Argélia começou depois
que, em 1992, o governo anulou eleições que estavam sendo vencidas pela
Frente Islamica de Salvação.
"Deus cobrará
dos fiéis o sacrifício de seus bens e pessoas, em troca do Paraíso.
Combaterão pela causa de Deus, matarão e serão mortos."
(Surata 9:111). "Infundiremos
terror nos corações dos incrédulos"
(Surata
3:151)
Aí está mais uma prova de que
estão enganados os que dizem que os terroristas fazem uma "interpretação
distorcida" do Alcorão. Não há nada de distorção, mas estrita
obediência ao que o seu profeta mandou.