Dia 22/11 - Dia Nacional da Mobilização Contra a Dengue - 10 Dicas de Prevenção!
22/11/2018
Prevenção da dengue: 10 dicas para se cuidar
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem
anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto a
Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em
consequência da dengue. Embora pareça pouco agressiva, a doença pode evoluir
para a dengue hemorrágica e a síndrome do choque da dengue, caracterizadas por
sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte.
Já é sabido que para prevenir a dengue é necessário evitar o acúmulo de água,
uma vez que o mosquito deposita seus ovos em recipientes ou locais cheios do
líquido. No entanto, existem diversas dicas que podem turbinar a prevenção da
dengue. Veja:
Tome a vacina
A vacina contra dengue foi criada para prevenir a manifestação do vírus.
Atualmente apenas uma vacina foi licenciada no Brasil, a desenvolvida pela
empresa francesa Sanofi Pasteur. Ela é feita com vírus atenuados e é
tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes.
Ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, o que lhe dá mais
estabilidade e segurança.
Vacinas com o vírus atenuado são aquelas que diminuem a periculosidade do vírus,
garantindo que ele não cause doenças, mas sejam capazes de gerar resposta
imunológica, fazendo com que o organismo da pessoa reconheça o vírus e saiba
como atacá-lo quando a pessoa for exposta a sua versão convencional.
A eficácia na população acima de 9 anos é de, aproximadamente, 66% contra os
quatro sorotipos de vírus da dengue. Isso significa que em um grupo de cem
pessoas, 66 evitariam contrair a doença. Além disso, reduz os casos graves -
aqueles que levam ao óbito, como a dengue hemorrágica - em 93% e os índices de
hospitalizações em 80%.
Além dela, o Instituto Butantan está testando uma nova vacina feita no Brasil. O
antíduto também é feito com vírus atenuados e está na terceira fase de testes,
em que mais de 17 mil voluntários serão observados: dois terços deles receberão
a vacina verdadeira e um terço receberá um placebo. Antes ela passou por testes
clínicos nos Estados Unidos em 600 pessoas e depois em São Paulo por mais 300. O
plano de fazer os testes agora em todo Brasil é garantir que as pessoas
estudadas tenham contato com todos os sorotipos da doença.
Evite o acúmulo de água
O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. Por
isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo
e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do
terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação
regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas.
Coloque tela nas janelas
Colocar telas em portas e janelas ajuda a proteger sua família contra o mosquito
da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência.
Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que
a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.
Coloque areia nos vasos de plantas
O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três
alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A
areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um
criadouro de mosquitos.
Seja consciente com seu lixo
Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você
garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes.
Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
Coloque desinfetante nos ralos
Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido
ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária.
Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior.
Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado
com desinfetante regularmente.
Limpe as calhas
Grandes reservatórios, como caixas d'água, são os criadouros mais produtivos de
dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades
de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser
checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios
ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Piscinas e aquários
Piscinas pode se tornar foco de dengue - por isso, a atenção deve ser redobrada
com a limpeza em épocas de surto. Já no caso dos aquários, peixes são grandes
predadores de formas aquáticas de mosquitos.
Uso de inseticidas e larvicidas
Tanto os larvicidas quanto os inseticidas distribuídos aos estados e municípios
pela Secretaria de Vigilância em Saúde têm eficácia comprovada, sendo
preconizados por um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde.
Os larvicidas servem para matar as larvas do mosquito da dengue. São aqueles
produtos em pó, ou granulado, que o agente de combate à dengue coloca nos ralos,
caixas d'água, enfim, nos lugares onde há água parada que não pode ser
eliminada.
Já os inseticidas são líquidos espalhados pelas máquinas de nebulização, que
matam os insetos adultos enquanto estão voando, pela manhã e à tarde, porque o
mosquito tem hábitos diurnos. O fumacê, como é chamado, não é aplicado
indiscriminadamente, sendo utilizado somente quando existe a transmissão da
dengue em surtos ou epidemias. Desse modo, a nebulização pode ser considerada um
recurso extremo, porque é utilizada em um momento de alta transmissão, quando as
ações preventivas de combate à dengue falharam ou não foram adotadas.
Algumas vezes, os mosquitos e larvas da dengue desenvolvem resistência aos
produtos. Sempre que isso é detectado, o produto é imediatamente substituído por
outro.
Uso de repelente
O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos
mosquitos, é um método importante para se proteger contra a dengue.
Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Os repelentes caseiros,
como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem grau de
repelência forte o suficiente para manter o mosquito longe por muito tempo. Além
disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessária
diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.
Fonte:
https://www.minhavida.com.br/saude/materias/11617-prevencao-da-dengue-10-dicas-para-se-cuidar
<https://www.farmaclass.com.br/noticias/dia-22-11-dia-nacional-da-mobilizacao-contra-a-dengue-10-dicas-de-prevencao>
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