DESCOBRIU DEUS, OU DESCOBRIU DÚVIDAS?

 

Cientista ateu encontra Deus na matemática, se converte e dedica a vida a divulgar descoberta
Publicado por Tiago Chagas em 29 de fevereiro de 2016

Um cientista que ainda na adolescência se declarou ateu e passou anos dedicando seu tempo a estudos que tentavam comprovar a inexistência de Deus chegou à conclusão, com auxílio da matemática, que Ele existe. E se converteu ao Evangelho.

Essa é a história de Douglas Ell, criado em um lar cristão, mas avesso à fé. Durante os primeiros anos após o Ensino Médio, dedicou sua carreira acadêmica ao estudo da matemática e da química no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e posteriormente na Universidade de Maryland, em busca de mestrado em matemática teórica.

De acordo com informações do Examiner, Douglas teve frustrações profissionais em suas áreas de formação, e trabalhando como programador de computadores, resolveu ingressar em uma nova área: Direito. Após formado, tornou-se um advogado de sucesso, atuando para grandes corporações e sindicatos.

No entanto, seu tempo livre era dedicado à mesma atividade da adolescência: buscar informações e criar argumentos que provassem que Deus não existe. Sem perceber, sua obsessão pelo assunto o aproximava de evidências que mais tarde o aproximariam do Criador.

Quando tornou-se pai, decidiu juntamente com a esposa que levariam o filho à igreja, como parte de uma questão “cultural”, para que ele fosse apresentado. As visitas se tornaram frequentes, e eles se tornaram membros da igreja.

Nas visitas aos cultos, uma coisa intrigou Douglas: a paz interior dos cristãos diante dos desafios da vida. Isso levou-o a revisitar todos os seus estudos, porém com uma nova perspectiva, buscando evidências da existência de Deus.

Assim, ele chegou à conclusão de que a fé cristã e a Bíblia Sagrada são ligadas à ciência em sete pontos principais: a evidência do início do universo; a aparente “excelente sintonia” do universo; a complexidade específica da vida, e a falta de qualquer explicação razoável por sua origem; a futurista natureza da vida tecnológica; a evidência contra a evolução neodarwiniana; a natureza única e especial da Terra; e a linguagem universal da matemática.

Convertido, atualmente Douglas Ell dedica seu tempo a palestras nos Estados Unidos, e recentemente ele publicou o livro “Couting to God” (“contando a Deus”, em tradução livre), onde reúne todas as descobertas que formaram sua teoria sobre a existência de Deus e as evidências científicas disso.

<http://noticias.gospelmais.com.br/cientista-ateu-encontra-deus-matematica-converte-81623.html>

 

Não vi o livro do referido cientista.  Mas, pelos sete pontos citados, constata-se facilmente que ele não descobriu nenhum deus pela matemática, mas sim encontrou uma porção de dúvidas por não conseguir entender a biologia e a astronomia, e traduziu esse desconhecimento em um deus, assim como fez aquele homem primitivo de milhares de anos atrás diante dos fenômenos da natureza. 

 

Um cientista que, no século 21, depois da decodificação do DNA, fala em "evidência contra a evolução" deve ser olhado com reservas.  E evidência do início do universo e complexidade da vida não remete a nenhum indício da existência de um ser criador que informa ter feito o mundo seis mil anos atrás.  A "aparente 'excelente sintonia' do universo", que, na realidade é só aparente, sendo um caos, onde corpos chocam provocando grandes desastres, e não há nem sincronia entre o número de voltas de um satélite em relação a translação e rotação, só nos diz que isso se formou mesmo sem nenhum planejamento. Agora, a matemática, essa sim, é perfeita, até a velocidade de rotação de de um satélite tem relação com a proporção entre sua massa e a distância entre ele e a estrela que orbita, o que pode ser mudado à medida que a incorporação de mais matéria vinda do espaço o tornar maior, indicando isso que não tem nenhum criador controlando esses movimentos, mas sendo eles vinculados a essa matemática.

 

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